segunda-feira, 6 de julho de 2009

“Revolta” de quem foi assaltada

Recife se tornou uma das cidades mais violentas do nosso querido país, que é administrado por um bando de ladrão, que só se importa com seu próprio mundo e umbigo, sendo esse um dos grandes motivos para o que aconteceu comigo, e o que acontece com todos, todos os dias. O sonho de um Brasil melhor adormeceu na mente de muitos, mas eu acho que foi na de todos. Acho que pensam que investir em educação não muda. Mas já que não tem educação, saúde, emprego, pelo menos que melhore a segurança pública. Mas que nada. É mais fácil dar uma bolsa família, um vale gás, do que colocar esse povo para pensar, trabalhar. É muito fácil ter motorista, andar em carro blindado e do ano, quando nós que pagamos impostos até dizer basta, que acordamos cedo, batalhamos por uma vida melhor, chega um FDP, coloca uma arma em você e leva seus pertences, quando é bonzinho não mata, nem machuca, apesar da raiva e do medo, conseguimos tudo novamente. É muito fácil subir em um palanque, chegar em uma favela e dizer “que vou fazer isso e aquilo outro, quando na verdade não fazem metade de nada.”
Agora vivemos em jaulas, cercados por grades, saímos e não sabemos se voltamos. Enquanto senadores, ministros andam de carros blindados, são donos de mansões – que não sei de onde sei esse dinheiro, você sabe? – e sequer são presos, apenas cassado, e olhe lá.
Realmente é revoltante ver o que vemos, a violência aumentando, e nada é feito para melhorar. Quem sabe se o Brasil tivesse pena de morte essas pestes pensavam duas vezes antes de fazer algo. Mas eles não têm nada a perder mesmo. Saem de casa pintam o sete na rua, pois a perspectiva de vida é nenhuma.
E de onde será que saem tantas armas? Daqui de casa que não é!

Um comentário:

  1. É Flávia entendo toda a tua indignação, pois também padeço deste mal que é morar numa pobre cidade grande...

    Não sei se isso serve de consolo, mas por aqui, dizer que passou por uma situação desta e continuar vivo, é sinal de sorte - acredite quem quiser.

    Contudo, digo-te - desesperar jamais!

    Bjão!

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