sexta-feira, 12 de março de 2010
Caos do Judiciário Pernambucano!!!
domingo, 16 de agosto de 2009
Formação do STF
ERA UMA VEZ uma cúpula do poder Judiciário, chamada de Supremo Tribunal Federal – STF, atualmente sua composição é de 11 pessoas, denominadas de ministro, que para estar lá não precisa ser bacharel em direito para poder julgar processos, nos quais chegam até essa instância muitas das vezes por só se alegar inconstitucionalidade da norma que foi aplicada ao caso concreto. Mas como pode que se para ser ministro não é requisito obrigatório ser formado em Direito, se juiz que tem a atribuição também de julgador, precisa de concurso público de provas e títulos para poder ingressar na carreira de magistratura, e para ser um ministro, precisa apenas ter idade superior a 35 e até 65 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. Mas o que seria notável saber jurídico? Acredito eu que um presidiário sabe mais do código penal que muitos juristas. Então quer dizer que um ex presidiário poderia fazer composição dessa “mesa”? Acontece que o saber jurídico tem que ser em relação a todas as áreas. Será que aqueles cidadãos de notável saber jurídico tem realmente o conhecimento necessitado para se apossar do cargo? Alguns têm sim, mas outros acho que não. Mas como para chegar a ser ministro precisa apenas ser indicado pelo Presidente da República e com a aprovação da escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. Fico eu cá pensando... Eles tem o maior subsídio do país, servindo de teto para os demais, não precisam nem ser bacharel, muito menos se submeter a prova para ingressar no STF, e nem passa por uma análise realmente de “saber jurídico”. Mas acredito que nada está perdido! O problema está nas pessoas que se deixam corromper por coisinhas, e por isso acabam denegrindo a imagem de um dos âmbitos mais importantes de um país, que é o poder Judiciário, bem como todos os seus ramos, que é lá que o cidadão vai buscar quem ampare seu direito. Então, ao completar 35 anos poderei também ser uma ministra do STF!!! Mas há uma diferença... eu não conheço o presidente!!! E agora? E agora que jamais poderei chegar lá... Se fosse mediante concurso, que deveria ser o certo, talvez eu arriscasse. Mas o que ser certo para o Brasil? Acontece que as vagas são para os “coleguinhas de classe” do presidente, e as pessoas realmente capacitadas para “mudar” o país jamais chegarão lá. As coisas julgadas lá em Brasília, são apenas as de conveniência daquela população, que usa cartão de crédito bancados por nós, para comer tapioca. Vou trazer ele para comer tapioca aqui na minha cidade, no alto da Sé, com uma das vistas mais lindas... E, ele não vai gastar sequer um “tiquinhos” de tudo o que foi gasto comendo tapioca! Será que essa tapioca tinha pó de ouro, em vez da goma? São coisas que muito dos brasileiros não esquecem, pois mexe no bolso da sociedade, e quando mexe no bolso incomoda. Em vez de estarem viajando, deveriam é está trabalhando, e fazendo justiça, que é a obrigação daqueles que sentam em cadeira banhada a ouro, lixeira que custa nem lembro mais quanto... Por isso que lá não tem denominação mais justa que SUPREMO TEATRO FEDERAL, dada por um amigo. Mas quem sabe o roteiro dessa peça mude, e o final será; E O BRASIL FINALMENTE CONSEGUIU ACABAR COM A CORRUPÇÃO E FORAM FELIZES PARA SEMPRE...
domingo, 26 de julho de 2009
Noticias de uma guerra particular...
Uma realidade brasileira, documentada em 1996, e que nada mudou...
Documentário interessantíssimo, retratando a "realidade" das favelas do RJ, o que pensam os moradores, os traficantes, os "sonhos" das crianças em ser chefe da gangue, do tráfico, do morro, e o que pensam os policias que ali tem que subir para amenizar a briga entre morros, para a tomada do ponto de tráfico.
Às vezes esquecemos que por trás de uma grande favela,- onde na visão da maioria das pessoas, moram pobres, pretos, que não sabem de nada, humildes, sem oportunidades na vida,- moram cidadãos, que tem o mesmo direito que todos nós. De ter saúde, escola, lazer, segurança... Muitos entram no mundo do crime por safadeza, mas outras por falta de opção. Pois o governo tira educação, saúde, segurança, e esperança de crescer na vida.
Um documentário feito quando eu tinha 11 anos, e sequer sabia que o salário mínimo era de R$112. É claro que se eu vivesse na realidade daqueles e me oferecessem R$300 por semana, eu não pensaria duas vezes, eu acho. Sem educação, sem perspectiva de vida, sem "nada", sem precisar ir a escola, para ganhar os R$300 por semana, é claro que é muito mais fácil. Nós que estamos fora pensamos que é uma pura besteira, que entra no mundo do tráfico porque quer, mas só sabe quem vive lá dentro, quem passa fome, quem ver o filho chorando pedindo comida e não podendo comprar. É uma realidade completamente diferente da minha. Não to aqui defendendo o tráfico, ou a policia por entrar no morro e querer matar todos sem saber se é velho, criança, inocente, ou ladrão, nem o que dele tiram seu "sustento", mas apenas mostrando que se o governo quiser mudar, ele muda tudo. Mas como isso não faz parte do interesse dele, a guerra existente dentro das favelas, entre o BOPE, e entre os outros morros nunca terão fim, e como disse o policial do BOPE, não vejo uma luz no fim do túnel. Apenas vejo a miséria crescendo, a corrupção aumentando, e o Brasil se "acabando". Cenas que me chamaram muita atenção no documentário, de ficar de boca aberta... a felicidade de uma guri falando quando mata um policial, solta fogos e até festa para comemorar. As armas que usam... mas é claro que muitas delas os policiais chegam vendendo... e como disse um de lá do morro, eles que vendem para gente, é claro que a gente que não vende para eles. O depoimento do próprio chefe da policia do Rio na época, que assume que a policia é corrupta. Mas isso todos nós já sabemos, é claro. A falta do medo que sentem de morrer. Uma criança "apresentando" as armas que tem em domínio. E ainda sabe a fabricação e o nome. Mas me pergunta se eu sei o que é uma 12, e uma R15... só sei que as duas dependendo de quem esteja manuseando, me mata. O depoimento de um dos presos, que diz que quando sair vai fazer pior. Mas é claro que o pensamento deles sempre serão esse. Dentro da cadeia são maltratados, apanham, em uma cela que cabe 10, tem quase 100. Uma pessoa dessas nunca vai mudar seu pensamento, e quando sair vai querer é pintar o 7 mesmo. E um dos menores, detido por homicídio, ao dar seu depoimento disse que mataria novamente, e que não matou policial porque não teve a oportunidade. Fiquei chocada ao ver a escola para menores infratores até 12 anos lotada de meninos... realmente, se as crianças que são o futuro da nação estão assim, imagino eu, que futuro será esse... E o futuro é esse que estamos vivendo hoje. O trabalho nos morros são de 24hs, mas a curto prazo, pois ninguém sabe se vivo vai estar... E o crime não é história, é apenas fato, e a realidade atual de um país que não se importa com saúde, educação, e nem com a vida alheia. E se a ausência disso tudo ocasiona a morte, era para nossos governadores responder por crime de homicídio culposo, ou talvez doloso. Pois sabe o que a falta de uma boa educação, e vida digna ocasiona. E ao não propor, ou pelo menos tenta propor a essas pessoas uma realidade diferente. Posso afirmar que essa guerra entre policia X morro, e morro X morro, não terá fim. Sonhar é bom, e é nele que deposito a esperança de um Brasil melhor, mas apenas nos meus sonhos...
domingo, 19 de julho de 2009
Se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi....
sexta-feira, 10 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
“Revolta” de quem foi assaltada
Agora vivemos em jaulas, cercados por grades, saímos e não sabemos se voltamos. Enquanto senadores, ministros andam de carros blindados, são donos de mansões – que não sei de onde sei esse dinheiro, você sabe? – e sequer são presos, apenas cassado, e olhe lá.
Realmente é revoltante ver o que vemos, a violência aumentando, e nada é feito para melhorar. Quem sabe se o Brasil tivesse pena de morte essas pestes pensavam duas vezes antes de fazer algo. Mas eles não têm nada a perder mesmo. Saem de casa pintam o sete na rua, pois a perspectiva de vida é nenhuma.
E de onde será que saem tantas armas? Daqui de casa que não é!
sábado, 4 de julho de 2009
Memórias da Cidade Maravilhosa
Ah se o Rio fosse como a globo taxa! Só balas perdidas, assaltos, bandidos, mortes... Mas ainda bem que pude estar lá e conferir o quanto a cidade é linda, e por incrível que parece a gente não vê nas ruas tanta gente pedindo, cheira cola, como nas ruas de Recife. Achei até um pouco mais “seguro”.... rsrs
Mas o Rio tem muita coisa para se ver sim! Fiquei encantada com a vista da cidade de cima. O Cristo, energia positiva, uma paz... Ainda mais com toda aquela imensidão vista lá do alto. Todos querendo sair bonito na foto com o Cristo atrás.
Na floresta da Tijuca? Ah quanta coisa linda, apesar de passar lá rapidamente, deu para ver quanta beleza e quanto verde ainda preservado. Uma cachoeira que da vontade de passar todo o dia debaixo dela só com a água caindo na cabeça.
Foram momentos impares, que só estando lá para ver. As fotos não explicam a sensação tão boa de como é estar no Cristo.
Sem falar no Pão de Açúcar!! Andar de bondinho é bom demais! Ainda mais podendo ver praias, morros e o céu bem de perto!!! Poder estar mais junto da natureza, sem tanta coisa artificial.. Dá até para esquecer um pouco dos problemas do cotidiano.
No meio de tudo surge o parque lage, lugar onde foi gravado Macunaíma, Macunaíma, “herói de nossa gente” nasceu à margem do Uraricoera, em plena floresta amazônica. Descendia da tribo dos Tapanhumas e, desde a primeira infância, revelava-se como um sujeito “preguiçoso”.
Depois de “reviver” Macunaíma, ficar perdida pelas ruas do Rio não é muito bom... rsrs até porque ninguém ajuda em nada, sem falar das caras feias... Se não fosse um taxista estaria até agora a procura do meu destino.... rsrs Apesar de alguns minutos perdida, me encontrei logo após andar um pouco... Sem falar que me senti em plena ladeira da misericórdia, situada na parte histórica da cidade de Olinda. Se eu soubesse do atalho que não me foi informado, teria chegado mais rápido e menos cansada... Mas viajar e não ter uma coisa engraçada para contar não tem graça!!!
Ahhhhh, não poderia esquecer de comentar do Tempo Glauber! Lá é onde pude encontrar as pessoas mais receptivas e simpáticas da cidade! Foi o único lugar onde me senti bem, que fui bem recebida, pois pelas ruas as pessoas são bastante mal educadas, e egocêntricas. Mas algumas horas lá não foram o suficiente para descobrir muita coisa... Tive que chegar em casa e correr para o GOOGLE. Infelizmente o Brasil tem coisas riquíssimas e de nada é dado o devido valor. - Talvez se os políticos esquecessem um pouco mais nos seus salários, viagens, cartões, e investissem um pouco mais na nossa cultura, educação, saúde, algo seria um pouco diferente. - Fiquei surpresa ao saber de como surgiu o TEMPO. Mas nada abalou Dona Lúcia de correr atrás do que lhe era direito. Lamentável dizer, mas apenas interessa o lucro para nossos queridos administradores, porque é claro que o presidente não “toma conta” sozinho do Brasil. Mas e a cultura? Quase sempre esquecida. É lastimável saber que a mídia toma conta da massa do nosso país, e poucos conseguem escapar dessa prisão, e não se tornar mais um acéfalo, e conseguir se libertar de safadeza que é nossa TV. TV Cultura ninguém quer assistir, mas acompanhar novelas todos os dias ninguém perde, e quando perde parece que algo de grave no mundo aconteceu. E filme bom, é filme de sucesso, filme de mídia. Confesso que adoro esses filmes produzidos pela globo filmes, mas apenas para rir um pouco e esquecer do mundo lá fora por algumas horas, mas se você me perguntar depois de uma semana o que tinha no filme, o que ele tem a passar, infelizmente não sei. Minha memória já não é bom e para coisas insignificantes pior ainda. O Brasil precisa de pessoas ousadas, e que falem sem medo para o mundo a realidade de um país. Esconder do povo dizendo que o Brasil não tem fome nem miséria... é claro que é mais fácil maquiar, do que tentar mudar. Ao sair Amarelo Manga nas telas dos cinemas, me foi dito que não prestava por conter muitos palavrões, mas essa é a realidade de quem vive nas classes mais baixas, pois sequer tem educação de se dar “bom dia”, “com licença” e “obrigada”.
Terminar minha estadia no Rio tomando uma cerveja com uma companhia agradável, as risadas dada, os puxões de orelha que levei, superou a aflição de estar perdida por alguns minutos na cidade maravilhosa. Lembranças únicas que foto nenhuma consegue transmitir a sensação de ver o Cristo e esquecer por algum tempo a vida que continua lá embaixo.