Na cidade de média densidade demográfica, a Polícia Civil registra um caso atípico envolvendo o relacionamento entre dois colegas de trabalho que resolvem praticar atos típicos às suas respectivas (e talvez semelhantes) opções sexuais. Funcionários de um conhecido estabelecimento comercial, os dois trintões de idade - um solteiro, o outro descasado - combinam, numa sexta-feira, "comer uma carne e tomar umas geladas" na casa de um deles. Para incrementar o encontro, alugam um DVD pornô na melhor locadora da cidade. Após a janta, excitados com as cenas, fazem um acordo para "trocar figurinhas". Depois de um sorteio na "cara ou coroa", o mais velho acaba sendo o primeiro agente passivo do ato combinado. Satisfeito, o parceiro ativo (e ativo até demais...) diz que vai ao banheiro e foge porta afora, deixando o outro esperando sua vez. Indignado com o "prejuízo", o lesado registra queixa no plantão da delegacia, detalhando os inusitados lances de alcova. O inspetor plantonista, atônito, convoca o delegado que está em casa. O delegado chega, indaga, ri, lamenta etc - e admite que "eu ainda não vi tudo em minha vida". Por fim, diz que nada tem a fazer, "por não encontrar qualquer artigo do Código Penal em que possa indiciar o autor do fato". Estupro? Atentado ao pudor? Estelionato sexual? Nada disso! Mas o policial sugere a contratação de advogados especializados em causas de família ou dano moral e acrescenta: - Sabe como é...esses escritórios modernos de Advocacia tem acesso à jurisprudência nacional e internacional. Aqui na delegacia, com essas tralhas de obsoletos computadores, eu não tenho como pesquisar... No dia seguinte, a vítima procura um dos bons advogados da cidade, relata o caso e recebe uma informação desoladora: - Não há nada a fazer! O assunto ganha repercussão na cidade. Uma semana depois, a empresa toma a decisão que, aos olhos e ouvidos do diretor de formação germânica, lhe parece a melhor: demite os dois "parceiros". Sem justa causa.
Piada??? Não!!! Ai meu Brasil!!! Faço das palavras do Delegado as minhas!!!
Quem manda não saber com quem faz trato!! RSRSRSRS
Por isso que a Justiça às vezes é vista como palhaça!!! Como poderia ser enquadrado esse suposto "crime"?? Quem sabe não renovam o CP após esse "delito"!!!
Ah, mas demitir os Cidadãos não foi é claro a solução correta! As empresas agora vão querer mandar na vida particular de cada empregado? Será mais um "avanço" no nosso direito??? Espero que não!
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